De origem grega, o termo se refere à figura mítica do Mentor, amigo e conselheiro de Telêmaco, que o apoiava enquanto o pai dele (Ulisses) estava na Guerra de Tróia. Desde então, passou a ser alguém que compartilha sabedoria, experiência e conhecimento com os menos experientes.

Ao longo da História, esse termo foi assimilado como de alguém em quem as pessoas se espelhavam e cujas expectativas tentavam atender durante a vida. O Mentor poderia ser um pai, um professor, um chefe ou um avô. Há alguns anos, no entanto, virou profissão.
Em geral, o Mentor é aquele que você respeita, admira e se identifica. Que é uma referência para você. Aquele que passou “na pele” aquilo que você está prestes a passar, que tenha “cicatrizes”.
É, sobretudo, um guia, um mestre, um conselheiro que transformará a carreira do mentee ou mentorado, por sua vasta experiência profissional na área de atuação dele. É alguém que ensina atalhos para encurtar o aprendizado e “abrir a cabeça” para novas ideias, possibilidades e soluções.
Para adquirir experiência, só existem duas formas: sozinho ou com a ajuda de alguém. Na primeira hipótese, você aprenderá com seus próprios erros e gastará tempo e dinheiro. Com um Mentor, seu caminho será mais curto e assertivo.
Isso porque você aprenderá com alguém que já esteve onde você está e/ou está aonde você quer chegar. Por ser mais experiente e por ter passado situações semelhantes, o Mentor pode aconselhar e apontar soluções para a pessoa com mais autoridade e por já ter passado pela situação com alta probabilidade de acerto.
Qualidades de um Mentor
Para ser um bom Mentor, o profissional precisa ter experiência de vida para desenvolver insights e atuar com sabedoria. E mais três qualidades: curiosidade, coragem e generosidade.
Precisa ser alguém curioso que lide com um ou mais problemas que não tenham uma resposta única e/ou certa. Que tenha habilidade de ver o mundo por meio de mais perspectivas do que apenas a dele, e fazer reflexões que interessem ao mentorado.
Assim como curiosidade, o Mentor precisa ter coragem. Afinal, ele precisa estabelecer uma relação produtiva com o mentorado e, muitas vezes, ter conversas difíceis – aquelas que ninguém mais terá. Já a generosidade significa focar na pessoa que está do “outro lado da mesa” sem inflar o ego.
Todas as pessoas, em maior ou menor grau, precisam de reconhecimento. No entanto, o que diferencia os bons Mentores é que seus egos são alimentados pela consciência de que estão fazendo algo importante para o outro e que seus serviços estão mudando a vida de alguém.
Geralmente, são pessoas com trajetória de sucesso numa área, e que, por essa razão, são especialistas em determinado assunto, inspiram e influenciam profissionais.
Entenda que no quesito sucesso, estar 5 anos a frente e bem posicionado na sua carreira já pode ser um referencial enorme para quem está começando e não necessariamente ter 5 milhões aplicados seria o melhor referencial, pois tudo depende do público que você está falando e dependendo do argumento que você usar 5 milhões poderia inclusive afastar o público que você quer atrair como Mentor.
Logicamente à medida que a notoriedade sobre a palavra Mentor aumenta também vai aumentando a importância sobre a formação e até as certificações do Mentor. Algo que olhamos com bastante atenção na Global Mentoring Group.
1 comentário
Munto boas informações