Hoje falarei sobre Mentoria Reversa, um assunto muito comentado principalmente nas corporações. Veremos o que é exatamente isso, como funciona e de que forma é possível usar no dia a dia da empresa como empreendedor e como funcionário.
É preciso lembrar, antes de entrar na Mentoria Reversa, que a Mentoria sempre tem um Mentor e um Mentee.
Imagine o Mentor como uma pessoa sênior, que, por ser sênior, tem mais experiência, conhece bastante o mercado, o tema da Mentoria e tem vontade de repassar sua experiência para o outro. Do outro lado, tem alguém que está começando, acabou de dar o start na carreira e tem uma grande ambição, quer crescer.
Obviamente se colocarmos a pessoa que está começando perto de quem tem experiência e conhece a empresa e o negócio, a mais jovem crescerá mais rápido. No entanto, existem alguns dilemas na Mentoria Reversa para resolver. O primeiro é gente.
Não temos tanto Mentor nem tanto Mentee qualificado. Logo, é preciso definir um pré-requisito, ou seja, fazer uma busca na qual colocaremos detalhes de quem é o Mentee que procuramos. E, da mesma forma, teremos que criar um perfil do Mentor, quem é o Mentor que orientará as pessoas no Mentee.
É óbvio que tentaremos enquadrar pessoas no Mentee que tenham perfil de crescimento e que se enquadram no negócio. Que tenham perfil de ser gerente um dia, ser diretor um dia e até CEO nas grandes empresas, para tocar o negócio para frente.
Também temos uma pessoa que gosta de compartilhar e falar, bem como gosta de gente, o que, obviamente, dará um grande Mentor. Então encontraremos os perfis e buscaremos dar um match, que é, justamente, quando um tem afinidade com o outro.
O Mentee se vê no futuro como o Mentor, e o Mentor se identifica como ele foi no passado com o Mentee. Quando isso acontece dizemos que deu match. Ou seja, as pessoas se conectaram, e Mentor e Mentee acham que podem evoluir em conjunto. Aí começa haver uma troca.
Imagine uma agenda. Abrimos no mês de abril, que tem quatro semanas. Mentor e Mentee se encontrarão toda quinta-feira, pelo menos uma hora por dia, para discutir os temas definidos. Neste momento, traçamos uma orientação para que as pessoas atinjam um objetivo em comum.
Por exemplo, quem está no papel do Mentor é um diretor financeiro; no papel de Mentee é alguém que está começando. Existem os riscos financeiros, os riscos que a empresa acredita serem importantes. Eles começam a falar de como gira o mundo financeiro da empresa, do negócio.
Nesse momento, o Mentor está avaliando o Mentee, e, de certa forma, o Mentee está avaliando o Mentor. Passado esse primeiro instante, eles farão uma reunião final.
Nessa etapa, dentro da Global Mentoring, trabalho com os chamados quatro Cs, que são:
- Conexão (falamos do match, de como eles se encontram)
- Contrato (o que será feito, quais são os objetivos etc)
- Condução (a efetividade disso, os encontros, como e quando irão acontecer, será presencial ou on-line)
- Conclusão (é quando ocorrerão os feedbacks, em que o Mentee e o Mentor podem evoluir)
Enfim, teremos um quadro perfeito de Mentoria Corporativa.
Mas, afinal, o que é Mentoria Reversa ?
Na Mentoria Reversa os papéis se invertem. Quem está começando, quer crescer, virar Mentor, e quem é sênior e já conhece o negócio, a empresa, vira Mentee.
E como acontece? Como é que muda? Simplesmente mudando o tema da empresa.
No início deste artigo, falamos do mundo financeiro. Agora, em vez disso, traremos, por exemplo, as redes sociais, mas pode ser qualquer outro.
No tema redes sociais, a pessoa com experiência é aquela que está começando e tem ambição de crescer. E ela, neste caso, virará Mentor e orientará o profissional mais experiente. Quando isso acontece, temos como Mentor a pessoa menos experiente, o que chamamos de Mentoria Reversa.
É lógico que existem alguns nós, nem tudo são flores. São nós que precisamos resolver quando implantamos um programa de Mentoria Reversa, ou um programa de Mentoria em que existe a Mentoria Reversa.
Por ser menos experiente, pode ser que não tenha tanta paciência e vontade de somar com o Mentee, que pode ser uma pessoa muito experiente, mas tem dificuldade no mundo digital. Aí a Mentoria Reversa começa a encontrar alguns problemas.
Pode ser também, e eu já vi acontecer, pessoas seniores com grande bagagem na carreira estarem aptas a trabalhar no digital, porque se identificam e querem aprender. Quando isso acontece, temos as condições ideais para o match ocorrer, e essa relação (os quatro Cs), como um todo, funcionar. Para isso, é preciso que o sênior trabalhe bem com o Mentee.
Respondendo a pergunta feita no início deste artigo, explico, em seguida, como você pode aplicar esse programa no seu negócio como empreendedor ou como funcionário de uma grande empresa.
Primeiro, olhe os talentos, as pessoas que realmente têm vocação para trabalhar com o digital. Aí você começa a se aproximar e buscar saber mais sobre o dia a dia delas. Quando isso acontece, temos a Mentoria Reversa acontecendo. Trazemos energia nova e um formato novo para aplicar no negócio.
A Mentoria Reversa pode funcionar bem quando chamamos para dentro da empresa ou patrocinamos eventos de startups. Grandes empresas estão fazendo isso no mundo todo. É muito saudável para o negócio, porque o negócio está se reinventando todo o tempo, trazendo coisas novas para serem aplicadas no negócio. E não é só isso. Pode até virar o próprio negócio em um futuro próximo. Quando você faz isso, de certa forma também está aplicando a Mentoria Reversa.
Vale a pena estar atento a isso. É um conceito que uso muito. Estou com 44 anos, mas estou o tempo todo ligado, querendo saber o que está acontecendo. Buscando saber mais, porque isso faz a diferença quando você começa a aplicar no seu negócio.
Na realidade, você está se reciclando, e reciclando toda a equipe se você transformar em um programa de Mentoria executiva, que norteará toda corporação.
Como notaram, é um tema bastante interessante, e que vale a pena se aprofundar, porque, de certa forma, irá conhecer melhor o assunto e abrir novas portas que você nem esteja imaginando.
Tenho trabalhado muito a reciclagem dentro de nossas imersões, para conhecer novos ambientes de negócio. Já fui a Lisboa, Londres, Vale do Silício, Cambridge. Enfim, a ideia é que você como empresário, consultor, Mentor, Coach ou empreendedor conheça mais e saiba para onde o mundo está indo, e o que você pode trazer de novo e como você pode se reinventar dentro do seu negócio.
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